índice de acompanhamento da história
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1. Vamos me conhecer melhor?
Sou uma pessoa igual as demais, ambiciosa, orgulhosa e vaidosa, mas tudo dentro dos seus limites. Igual aos demais porque somos de uma geração humana que pensa, que tem qualidades e virtudes; que age com astúcias e que curte o necessário. Independente de raça, credo, cor e sexo; somos todos iguais: que nasce, que cresce (reproduz) e que morre. Esse é o destino de todos quer queira ou não, principalmente o “morre”!
Sou uma pessoa ambiciosa porque quem pensa em ficar no pior? Quem é que não luta por um amanhã melhor? Quem é que não pensa em ter uma vida digna onde não lhe falte nada? Ter um bom emprego, uma casa, um carro e etc? Uma namorada, uma noiva ou mesmo uma esposa que compartilhe todos os seus planos e ações dela, ou vice versa? Quem não pensa assim não é humano. Sou ambicioso pelas coisas boas e úteis que a vida oferece, mas sem esquecer que não preciso andar passando ninguém pra traz para alcançar os objetivos.
O orgulho e a vaidade fazem parte da vida, e praticamente todo mundo tem um pouco de orgulho e vaidade dentro de si. Como disse tudo tem que ter limites. Não preciso ser orgulhoso para as coisas que fiz de errado e não querer reconhecer que errei. O orgulho que tenho é mais que isso é saber que errei e reconhecer; é saber que sou pobre e reconhecer que sou pobre; é saber e reconhecer que vivo em função do que tenho e não em função do que os outros têm, ou mesmo do que não tenho. É ser humilde! Às vezes é difícil a vida onde querer ser é uma coisa, mas ser é outra. Vivo a vida como posso viver. Não aumento pra ser o que não sou, nem diminuo pra mostrar o que querem que eu seja. Sou apenas o que posso ser, nada mais, nada a menos.
Vaidade tenho muitas: Gosto de estar sempre elegante, pentear meus cabelos e mantê-los sempre em bom estado, isso parte de mim. Procuro andar sempre limpo mostrando sempre uma boa aparência (a limpeza é uma qualidade e virtude da pessoa), assim vejo.
Nasci e me criei até os dias de hoje em Laranjeiras – Sergipe, mas sempre corri atrás do que queria ou mesmo do que quero (para o presente e futuro). Durante minhas correrias me destaquei em alguns setores tais como descrevo abaixo: Não fazia parte de tal sociedade que tanto clama o povo, mas pretendia entrar porque achava o meio social como arma para “ser gente!”
Fui Militar do Exército Brasileiro; Fundador do Movimento Estudantil de Laranjeiras –SE.
Presidente da União Municipal dos Estudantes de Laranjeiras – UMEL.
Presidente do Centro Acadêmico de Direito da Faculdade de Sergipe (provisório).
Coordenador geral do principal Grêmio Estudantil da cidade localizado na Escola Estadual Professora Zizinha Guimarães.
Participei de diversos Congressos e Seminários Estudantis e Juvenis nos Estados: Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, DF, Bahia, Alagoas, Espírito Santo, e tantos outros lugares.
De Secretário Geral a Presidente (provisório) da Juventude do PSDB de Sergipe (JPSDB/SE) – época em que Albano Franco era Senador.
Diretor Secundarista da Juventude Nacional do PSDB (JPSDB/NACIONAL) – época em que Fernando Henrique era Presidente da República, no seu primeiro mandato.
Presidente do PSDB de Laranjeiras-SE, com 6 mandatos de 2 anos cada. O partido que mais cresceu a época obtendo um deputado (José Sobral) logo em seguida Prefeito. Dos 11 vereadores na Câmara Municipal tínhamos 6 filiados.
Fundador dos informativos: “O ESTUDANTE”, “JORNAL DA UMEL”, “O TUCANO”, “FOLHA DA CIDADE” – que até hoje circula em Laranjeiras (impresso e On line – por intermédio do www.novofolhadacidade.blogspot.com).
Recebi o Diploma de Honra ao Mérito e Troféu Imprensa, como melhor do ano na prestação de serviços a Comunidade Estudantil pelo Núcleo de Imprensa de Laranjeiras-Associação Sergipana de Imprensa - ASI.
Escrevi para o Jornal: O LIBERAL de Laranjeiras nas colunas “Reclames da Comunidade” e “Revelando os Fatos”.
Realizei diversos eventos como Desfile de Garotas Estudantis das Escolas de Laranjeiras e Garota UMEL – União Municipal dos Estudantes de Laranjeiras; Debate na Câmara Municipal dos Vereadores de Laranjeiras; Shows musicais; Palestras no auditório da Escola Zizinha Guimarães; Passeios às praias e excursões pelo Estado; Passeatas nas ruas da cidade e em Aracaju entre outros.
Atualmente estou escrevendo a “Folha da Cidade” na Internet (blog).
Retornei a Umel, na qual fiquei como presidente de 2007 a 2009. Neste período não tive tantos sucessos quanto antes.
Ao sair do PSDB, presidi o Partido da Mobilização Nacional - PMN, este que teve um parlamentar, o vereador o Paulinho da Varzinhas, em Laranjeiras (não foi em minha época).
Fui candidato a vereador nas eleições municipais de Laranjeiras, no ano de 2000, onde não obtive êxito, mas dentre os candidatos líderes da época eu me saí melhor.
2. Minha infância
Desde pequeno, doa 9 anos, era de casa para escola e para a igreja (católica). Admirado por poucos e criticados por muitos, sempre tive uma vida marcada por polêmicas, mas dentro da “derrotas, conquistas e vitórias” sempre estive nas lutas em busca de algo. Muitos dos que me cercavam diziam que seria padre! Que quando me despertasse para as coisas do mundo poderia ser tarde (a exemplo, mulheres). Claro que tinha minhas intenções em namorar e coisa e tal, mas adorava mesmo era está na igreja ouvindo as músicas, concentrando nas palavras, reunido em grupos do qual fazia parte e orando. Foi assim minha infância. Ainda nesta idade, pescava juntamente com meu irmão mais velho (hoje policial), pois não tínhamos recursos necessários para sobrevivermos. Minha mãe trabalhava e ganhava muito pouco e o pai que tínhamos não conviva com ela. Não chegamos a passar forme, mas muitas dificuldades. Nossa casa era de taipa e confrente a ela, muitos matos, um canavial e lamas. Quando chovia alagava tudo. Foi quando num dia choveu tão forte que derrubou o lado da parede da casa e tivemos que ir morar em outro local chamando de Barro Vermelho, um alto localizado no centro da cidade de Laranjeiras. Nesta “nova casa”, também de taipa, quando choveu aconteceu o mesmo que a casa anterior, a parede do lado caiu e teríamos que tapar com palhas de coqueiro. O barro ao lado da casa estava caindo e junto parecia que a casa ia também. Passamos cerca de quatro meses com a parede da casa coberta por palhas. Foi quando numa questão numa interferência política resolveram construir de brocos. Nossa infância foi marcada muito disso, mas continuava estudando e o que era melhor, tirando boas notas. Na escola que estudava à época Lourival Batista, comecei a desenhar em cartolinas trabalhos do dia do índio, Tiradentes e outros (esses trabalhos me destacavam). Nesta mesma época encontrava-se o amigo Nogueira que também fazia o mesmo e como sempre, bem colocado.
Sempre estudando, e sempre trabalhando, nunca deixei de trabalhar. Deixei de pescar porque não me dava bem nas pescarias e fui trabalhar na Padaria à época de “Fiinho da Padaria” como assim era chamado (“in-memoria”). Passei mais de um ano trabalhando nessa padaria. Entregava pão nos povoados Várzea e Comandaroba. Era um Cesto de Pão grande que colocava na cabeça e ia até esses povoados andando a pé. Era horrível, mas divertido porque nunca ia sozinho. Os horários eram sempre seis horas da manhã e quatro horas da tarde, todos os dias. Meu pescoço tinha vez que parecia dormente. Mas enfim, sair da padaria e não parei de procurar o que fazer. Fui vender prestação (roupas, cobertores de camas e assessórios semelhantes) nas portas. Carregava mais de vinte quilos de roupas misturadas com redes de dormir, toalhas e forros de camas. Todos os dias estava nas ruas e de porta em porta oferecendo o produto as donas de casas. O dinheiro que ganhava era colocado em casa e nos materiais da escola. Nesses trabalhos já tinha uns quatorze anos de idade.
Novamente deu uma chuva forte que deu enchente na cidade. Alagou todo o centro da cidade. Muitas pessoas perderam tudo. Nós, que já morávamos em um alto e o barro começou a cair, fomos inclusos como atingidos pela enchente (flagelados) e ficamos por um bom tempo alojados no prédio do Pré-Escolar Maria Virginia Leite Franco, na Rua Engenheiro Xavante, e ganhamos uma casa na Vila Ione, próximo ao Hospital São João de Deus. Nesta época já estudava no João Ribeiro a 7ª Série. Nesta época já tinha uns 17 anos. De criança a adolescente e as dificuldades sempre surgindo.
3. Na escola
Estudei na Escola “Cônego Filadelfo de Oliveira” quando tinha uns 5 a 7 anos, onde hoje é a creche Adélia do Prado Franco, ao lado da Escola João Ribeiro. Depois fui para a Escola Dr. Lourival Baptista onde estudei até a 4ª Série pois lá não tinha as demais series. Minhas professoras foram Dona Luiza, Dona Ana e Dona Rosely – esta última diretora a época. Depois disso fui para o João Ribeiro onde estudei da 5ª a 7ª Séries. Estudei na Escola Estadual 7 de Setembro e John Kenedy da 7ª a 8ª série em Aracaju. Depois fui para a Escola Normal onde fiz o 1º ano pedagógico. Sendo assim, não obtendo bons resultados, voltei pra Laranjeiras e fui para a Escola Estadual Professora Zizinha Guimarães onde cursei o pedagógico e o científico. Este ultimo, não cheguei a terminar. A época em que menciono as escolas de Aracaju foi justamente uma época em que estava servindo ao Exercito Brasileiro. Essas foram às escolas que estudei nas minhas adolescências e juventude. Em cada escola por as quais passei, deixei boas marcas. Bom comportamento, boas notas e organização das classes estudantis.
4. Nas Artes
A foto que vê abaixo foi em um projeto de Artes nas Escolas, tido como autor dele o jovem Antônio Carlos, o Cal - que era presidente do Grêmio da Escola do Zizinha Guimaraes, em Laranjeiras. E agora está morando em São Paulo trabalhando na área.
Sou um amante das artes, embora isso não pareça, pois é... muita gente dificilmente mim ver junto as artes, mas além de ser amante, sou um artista. Desenhei muito quando pequeno, pintei desenhos em muitas camisas manualmente e consegui pintar alguns quadros. Nunca cheguei a expor meus trabalhos, mas muitos pintores profissionais são sabedores deste meu lado artístico.
Quadro pintado por Carlos e mostrado ao projeto da Petrobrás |
Quando falamos em artes plásticas em Laranjeiras lembramos de Nogueira, Cal – que está em São Paulo, Mérito e tantos outros. A figura nos mostra um dos quadros que pintei e fiz uma amotra em um projeto da Petrotrás juntamente com uma de Associação de Cultura de Laranjeiras em que os trabalhos eram para ser apresentado no Encontro Cultural de laranjeiras.
Depois de todo projeto pronto, plano de aula e etc, o meu projeto não foi aprovado. Sem explicação, ainda hoje não entendi como muita gente também não, uma vez que fui até homenageado por pessoas ligadas no projeto da Petrobrás.
5. Atividades: Desenhos, pinturas, Cortes de Cabelos, Consertos de relógios, e computador.
Como já falei anteriormente, a pintura e o desenho faziam e como fazem parte da minha vida. Essa foi uma época em que mim dedicava muito as artes, o desenho e a pintura – a cultura propriamente dita. Mas minha infância, minha juventude foi marca pro diversidade, onde estava sempre inovando e fazendo surgir uma coisa nova. Quando o tempo passava e não estava em alguma área ou fazendo alguma coisa em curto período de tempo, os amigos diziam: “quero ver o que ele vai fazer agora!!!”, dizendo num gesto parecido irônico! Mas como disse, sempre inovando, parei o desenho e a pintura e passei a Cortar cabelos. Foi uma época onde o Punk estava surgindo e muitos jovens gostavam de cortar os cabelos nos lados bem baixinhos e na parte de cima deixavam bem alto tipo camaleão. Essa moda trouxe pra mim vários clientes e até filhos de babeiros profissionais, como alguns do finado Melinho – que era profissional e já cortava numa época em que também o profissionalismo da barbearia do finado Roque fazia muito sucesso. Hoje a antiga barbearia do finado Melinho é uma Mercearia e a babearia do finado Roque funciona normalmente com "Dias barbeiro". Esse tipo de serviço fazia na minha casa (casa de minha mãe) e ganhei muito dinheiro com isso, mas como gostava de variar, deixei essa arte e passei para outra. Agora é hora de Consertar Relógios. Como foi essa experiência?
Bom como uma pessoa muita interessada em tudo costumava mexer nas coisas, era curioso e desmontava (quebrando) relógios, logo no início. Mas numa certa oportunidade, peguei o de minha mãe quando estava parado e desmontei e, o que parece incrível, quando montei (mesmo sem saber se estava fazendo o certo), o relógio funcionou! Daí minha mãe junto a outras pessoas levaram essa informação para o Sr. Corrilho, pai da esposa de Hemetério Freire, – que tinha uma butiquezinha de brinquedos, presentes e jóias. O Sr. Corrilho mim chamou e conversou comigo, e apresentou a um Relojoeiro de Maruim e por fim este mim passara os conhecimento mais profundos. Seu Corrilho – como é assim chamado, mim concedeu um espaço na botiquezinha dele e eu passei a consertar relógio lá, neste local. Consertei relógio no Mercado de Feiras aos Sábados e diariamente na botique pelo período de mais ou menos dois anos. Nesta época estudava na Escola João Ribeiro pela noite e fazia os serviços pelo dia. Foi quando deixei tudo a serviço do Exército – quando assim fui servir.
Certa época, depois de dois anos de exercito, sai e voltei a consertar relógio em minha casa, mas não estava dando certo, a clientela não era mais a mesma e o comercio estava fraco. Mas depois de muito tempo, acho que 2003 conheci uma menina que namorei e seu forte era computador. Eu não sabia de nada de computador, porém, era rápido em datilografia. Nem imaginava tocar em computador, mas, como namorado dessa menina, tive que aprender – o que hoje chamamos de tecnologia digital, a mexer em computadores. Foi aí que comecei a gostar de cada movimento no computador e mim aperfeiçoei em diversos cursos nesta área. Montamos uma empresa de informática – que posteriormente não deu certo, mas atuou mais de 4 anos. E minha vida hoje está 90% voltada para a área do computador, a era da informática, pois, tudo hoje gira em torno da digitalidade e prefiro mim aperfeiçoar mais ainda nesta mercado. Tudo meu agora tem que ter um computador de frente e isso facilitou as demais áreas que já tinha conhecimento. O computador pra mim hoje é tudo!
6. Na Religião
Minha infância também é marcada pela religião. Mesmo criança, sempre estive dentro de uma igreja. Gostava demais dos cânticos, de participar de grupos e outros eventos nos quais participava tais como retiros e outros. Na igreja católica mim destacava como um dos adolescentes, estava ali sempre atuando. Fiz crisma e a eucaristia, participava de reuniões carismática e dos grupos dos senhores. Foi até aos meus 17 anos, como católico. Muitas pessoas: vizinhos e amigos diziam pra mim que seria padre porque era de casa pra igreja, da igreja pra casa; alguns outros diziam coisa até ruins que atingia meu lado sexual porque não era namorador como muitos queriam que fosse. Mas o tempo mostrou pra mim e para tantas outras pessoas que tudo tem que ser no seu tempo. E o meu tempo chegou, e eu como tantos outros, também namorei e namoro! Nesta mesma idade, meus amigos mim “pegaram”, levaram para um barzinho (mim lembro como hoje: bar de Humberto) e começaram a beber e mim dava e eu achando aquilo curioso e também sentido o desejo de saber como é que era aquilo, comecei a beber e olha, minha primeira bebida alcoólica que consumir aos 17 anos foi Vodka com fanta. No início não parecia tão ruim, mas depois tudo mudou e eu que não agüentava, vi tudo rodando e era como o mundo fosse se acabar por dentro de mim. Eles foram para o campo jogarem e mim levaram. Lá deixaram deitado na grama reservada e eu adormeci. Fui mim acordar com minha Mãe desesperada juntamente com meus irmãos já mim levando pra casa nos braços. Esses momentos foram tão ruins pra mim, pois eu nunca tinha bebido antes.
Com o passar do tempo, já sabendo dos efeitos da bebida, e, como ganhava alguns dinheirozinhos, comecei a ir para um barzinho e lá costumava pedir uma cerveja mais não tomava toda porque não agüentava. Isso foi aumentando, consegui tomar uma cerveja sozinho e mais na frente uma, duas e daí por diante diversas!
Apesar de já está no mundo do álcool todos os domingos ainda ia pra igreja só que com roteiros diferentes. Depois da Igreja eu ia para um barzinho, um baile e etc. Não era mais da Igreja pra casa! Contudo, entrei no Exercito, com o último roteiro já falado, também ia pra Igreja e depois, ao sair juntei-me a um Senhor e uma Senhora de nomes João Nunes e sua esposa Dite. Com eles participava de reuniões em uma casinha na subida da Rua Bom Jesus. Essas reuniões era início da fundação do Centro Espírita Bittencourt Sampaio – que até hoje funciona. Os senhores citados, João Nunes foi para São Paulo e sua esposa faleceu. Foi quando (antes) apareceu o Sr. Paulo – que até hoje dá continuidades aos trabalhos. Eu passei por lá uns 4 anos, e hoje não mim encontro mais na mesma. Durante o tempo que saí da Espírita, passei por diversas igrejas evangélicas em Laranjeiras, e já decidido ser cristão evangélico, tomar posse em uma congregação evangélica.
Hoje já tenho um pouco mais de dois anos na Igreja Pentecostal Monte de Sião – do Pr. Miguel.
De católico a espírita, finalizando evangélico. Essa é uma passagem que mim honra mesmo porque nunca abandonei a Igreja, com problemas ou não, bebendo ou não, sempre estive dentro de uma casa onde tivesse levado o nome de Jesus.
Hoje não bebo mais, e tenho levado minha vida buscando a Deus em todas as coisas que faço procurando não voltar a esse passado – ora por mim denominado de bons momentos, mas essa época passou e não quero que volte mais. De hoje em diante e de acordo com minhas novas experiências somente as coisas boas devem ser lembradas e voltadas ao presente – se for o caso.
7. No Exercito
Ninguém acreditava que conseguiria entrar no exército, mesmo porque, como já falei antes, era de cada pra igreja, da igreja pra casa e casa escola, escola casa. Magrinho e meio pálido como muitos mim chamava e de um jeito sensível. Jãiltão – como ele assim é conhecido, um grande amigo meu, só acreditou quando mim viu fardado. E tantas outras pessoas. Na época que fique no Exército era um desejo da maioria dos jovens principalmente de Laranjeiras. Era, no vê de muitos, uma coisa linda!. Mas eu consegui entrar, (também não sei como), mas consegui! Nos dois anos que lá passei foi assim: Bisonho – é aquele que quando era pra levantar o braço direito, levantava o esquerdo e assim sucessivamente. Mim chamavam de bisonho, em Laranjeiras mim chamavam de Soldado Mirim. Não mim dei muito bem nessa história de militar não, achava que ser militar era ser mais que alguém – superior a quem não era militar. No quartel recebia ordem de todo mundo. Na rua queria mandar! E assim foram dois anos. Aprontava muito e saia sempre em equipe para as boates e festas em Aracaju, principalmente para barzinhos onde freqüentavam muitos militares no 18 do Forte, chamado Piripiri. Lá tinha tudo que você imaginasse principalmente mulheres – o mais comentado pelos militares. O que eu mais fazia era namorar, tomar as namoradas dos outros e brigar. Por falar nisso, teve uma vez que eu e mais outro colega fomos para um motel mais duas companheiras. Nesse motel entramos no sábado e só saímos no domingo. Não pagamos nada e ainda batemos no vigia que lá estava fazendo a segurança. Por causa disso, fomos anuncio na rádio de Laércio Miranda (no Estado todo). Saímos correndo pelo matagal que circula esse motel e entramos na BR – saída e entrada de Aracaju, e fomos pego por um policial federal a paisana com revolver na mão. Ele nos amarrou numa carroça de um carroceiro que ia passando e queria levar a gente no porta-mala do carro – sob alegação de que “éramos marginais perigosíssimos” – citava o policial. Foi quando disse quem éramos militares e o mesmo não acreditou, foi convencido por intermédio de documentos que portávamos do exército. Ficamos presos no Quartel do Exército por mais de dois meses e pagamos todas as despesas através de contra-cheques que já vinham descontados. Na minha cidade a época, era o que mais se comentava! Muitos dos oficiais do comando do quartel, que gostavam de mim, pediam-me para deixar de aprontar, pois tudo que estava sendo feito de errado iria para o nosso boletim militar – o que era ruim, podendo gerar uma expulsão.
Mesmo aprontando muito e durante os dois anos, não fui expulso porque tinha um comandante que era “meu peixe” e muitas coisas ele não passava para o boletim. Esse meu comandante e “meu peixe” no segundo ano de minha vida militar, teria que ser transferido para outro batalhão e disse pra mim: “olha, vou para longe e não posso te levar. Sairei do comando e você terá duas opções: primeira, parar de aprontar porque quem assumirá o comando do quartel será outra pessoa e poderá fazer todas as anotações dos seus problemas cometidos e isso gerará expulsão, pois só estão faltando duas punições para você ser expulso; Segunda opção, eu ao sair do quartel, você deverá dar seu nome para sair também”.
esse são os amigos com quem eu mais andava nos finais de semanas em Laranjeiras, á época |
Mas não pára por aí não, mesmo fora do quartel, ainda tinha um sentimento de que ainda era militar e, algumas vezes, agia como tal. Aí foi onde começaram os problemas. Portava uma carteirinha de “Perito em Investigações Criminais” – esses cursinhos que se fazia por correspondência e muita gente pensava que tinha entrado na polícia civil, não dizia que era verdade, mas também não dizia que era mentira. Um certo dia, numa festa de São João, soltei fogos em um lugar que não era autorizado pelo juiz da comarca, a polícia veio e mim levou. Ao apresentar essa carteirinha o Delegado reconheceu que não tinha tanta importância assim, mas mim liberou dizendo que não fizesse uso da mesma como policial. O problema era que nunca mim apresentava como policial, mas havia dentro da delegacia policiais que achava que estava agindo assim.
Numa festa pública, frente ao bar de Noelza e a Prefeitura da Cidade, um policial aprece pra mim e diz: “Olha, você está olhando para minha namorada!”. E por diversas vezes vinha a mim e dizia a mesma coisa. Eu sem saber quem era a namorada dele perguntei: “quem é sua namorada”, ele mim apontou para um lado onde tinha centenas de pessoas e não vi. Mas tudo bem... e ele mim aparece novamente, pega a gola de minha camisa na frente de todo mundo e disse a mesma coisa e eu não fiz nada a não ser: “quem é sua namorada que não sei!”. Hora de ir embora, então, fui embora pela frente da Prefeitura, mas aí aparece ele mais outro sem farda e começam a mim agredir fisicamente com porradas, e tudo mais. Dois vigilantes Amintas e outro estavam de serviço e os dois policiais pegaram os cacetetes deles e começaram a espancar-me. Cheguei a desmaiar e o caso foi parar na justiça e os dois policias sendo transferidos de Laranjeiras. Na verdade o caso foi grave, mas a punição deles foi somente a transferência de imediato autorizado pela juíza, a Doutora Sueli, (na época).
Tenho um irmão policial que entrou na polícia ainda enquanto estava no exército ignorou tal situação dos policiais a ponto de querer crescer o problema. Mas a pedido meu e dos nossos familiares ele deixou isso pra lá, mas mim orientou que foi ciúme dos polícias porque eu portava a tal carteirinha. De qualquer forma, as carteirinhas não significavam muito pra mim também, era somente uma identificação como tinha o curso.
Acho que tudo que acontece na nossa vida não podemos sair por aí condenando todo mundo, mas analisar o que aconteceu e por que aconteceu! Foi o meu caso e até hoje acho que o que aconteceu acoberta a frase: quem faz aqui, paga aqui e eu devo ter pagado algo que fiz quando estava no exército: gostava de brigar e bater nos outros indefesos fazendo uso da autoridade que achava que possuía. Assim, finalizo essa parte tida como minha vida no exercito.
8. Na Política
O vice-prefeito Antônio Menezes fazendo a entrega de Certificados a Carlos |
A foto acima nos mostra o vice-prefeito na época Antônio Menezes (o Bala) fazendo entrega do Título de Honra ao Mérito ao jovem Carlos Alberto pela sua atuação política junto ao PSDB em Laranjeiras.
Fui candidato a vereador no ano de 2000 pelo PSDB. Cujos santinhos utilizei três formatos: um doado por José Sobral, o outro doado pela coligação que apoiava Isidório candidato a prefeito e o outro, doado por Nazaré Carvalho - na época vereadora e presidente da Câmara Municipal de Aracaju.
Como sua vida começou na política. Estando no exército alguns colegas mim chamaram para ir a um comício político. O sentido ir para um comício político não se tratava de vê os políticos tão menos ouvir os discursos. A idéia era encontrar com garotas nesses eventos. Ao chagar em um desses eventos, em 1987-88, parei para analisar os políticos falando e mim deixei levar pela emoção de que as coisas que falavam era lindas e perfeitas já que se tratavam de ajudar pessoas. Daí por diante, em virtude de vários problemas que aconteciam nesses eventos envolvendo os militares, o Coronel comandante proibiu a participação de militares do exército. Mas eu mim senti incomodado com essa proibição e por diversas vezes ia sozinho sem ninguém perceber (a paisana – já que tinha o privilégio de sair assim). Ao sair do exército, 1989, a primeira coisa que fiz foi entrar em um partido político, neste caso o PSDB, por está sendo fundado no município. Cheguei a ser o Vice-presidente, (claro, que primeiro mim filiei) posteriormente, presidente. Participei de várias campanhas políticas e a primeira foi de deputado, lembro-me como se fosse hoje, apoiamos Laércio Miranda (radialista), estadual e Paulo Silva – deputado federal. Nosso partido era para apoiar Zé Sobral (PDS), mas o então presidente achou melhor os já citados. Termina essa eleição e os candidatos apoiados pelo PSDB não tiveram êxitos e o nosso presidente foi embora para o Rio de Janeiro de onde ele dizia que era. Então o partido ficou em minhas mãos e assim coordenei o PSDB por vários mandatos, ou seja, presidi até 2007 quando então sai e fui para o PMN. Mas antes a história do primeiro partido é que cresceu e muito com a entrada de Zé Sobral (muitos anos depois desse episódio) que era deputado passando ser prefeito do PSDB. Mesmo com a entrada do deputado eu continuei presidente – pro um acordo mantido pela regional do partido. Mas todos os demais membros da diretoria na época saíram porque não queriam participar do mesmo bloco. O PSDB teve maioria dos vereadores e governou por 4 anos o município de Laranjeiras.
foto quando candidato |
Em 2009, volto para o PSDB numa visão melhor em busca do crescimento do partido bem como levantar também a minha bandeira procurando mim candidatar-se a uma vaga para as eleições de 2010. Embora pareça difícil alguém como eu se eleger porque não basta ter apenas a inteligência, tem que ter bastante dinheiro, e eu não tenho nada a não ser muitas dívidas! De qualquer forma esse foi meu projeto político no retorno ao PSDB. Buscar caminhos onde o partido venha marchar visando espaços no legislativo e no executivo. Fiquei fazendo parte da provisória do partido num acordo entre eu a presidente Regional, mas havia indícios de que o presidente não seria eu. De qualquer forma, o meu maior interesse não é esse e sim, organizar o partido para as eleições independente de ser ou não alguma coisa nele. O acordo foi um pedido por e-mail da nacional do partido, eu e o PSDB regional de Sergipe.
Para voltar ao PSDB procurei conversar com a presidenta regional a Dra Miriam Ribeiro onde nos reunimos em número de cinco vezes para tratar do assunto. Fui bem recebido na “volta ao ninho tucano”, como assim Miriam falou. Essa minha história política não mim consagrou a nada no cenário político, mas mim fez conhecer quem é quem na política. Também por causa de minha atuação junto ao PSDB cujo partido era visto com o partido dos tucanos, eu fiquei conhecido por Tucano. Em laranjeiras se você procurar por Carlos Alberto apenas, vai achar muitos deles, mais se procurar por Carlos Alberto Tucano ou simplesmente Tucano, logo lhe darão dicas de quem é a pessoas que está procurando. Gostei do nome e não acho ruim que mim chamem assim porque desde de 1990 que mim chamam “tucano”.
falacando em público |
Sempre apoiei políticos: vereadores, prefeitos, e na maioria das vezes esses foram eleitos e, além de abandonarem o povo, também mim abandonaram. É assim a política, quem tem que aprender é o povo! O apresentador do programa de televisão Tolerância Zero - Bareta, é que diz: “o povo só presta é pra votar...”. Será que ele está errado em dizer isso? Com a palavra, sua opinião!
9. No movimento estudantil
foto tirada no Congresso da UBES de 12 a 17 de nov. 97 |
Vimos na foto acima a galera da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Aracaju - Umesa e a galera da União Municipal dos Estudantes de Laranjeiras. Obs: essa foto foi tirada no Congresso da UBES em Juiz de Fora - Minas Gerais que aconteceu entre os dias 12 a 17 de novembro de 1997
Por incrível que pareça todos nós quando começamos algo, começamos de baixo pra cima para que dê tudo certo. Comigo foi ao contrário, comecei de cima ou seja, através de meus contatos onde viajava muito para os Estados a fora, estive em diversos encontros estudantis como por exemplo, Congresso da Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas bem como da Une. Fui conhecendo aos poucos cada passo dados nestes encontros e como sempre, gostando cada vez mais! Quando chegava em Laranjeiras mim sentia uma pessoa preparada para fazer o mesmo que tinha presenciado nos encontros. Daí por diante, chegou a vez de Laranjeiras.
foto tirada no Congresso de fundação da UMEL |
Procurei saber se já existia um movimento estudantil na cidade, mas as informações não passam de comentários de que algum dia existiu isso em Laranjeiras. Fui ao cartório procurar por uma Ules – União Laraneirenses dos Estudantes Secundaristas, mas não encontrei nada. Então, estudante da escola estadual do Zizinha Guimarães, fui juntando estudantes para discutir o assunto. Formamos inicialmente alguns grêmios estudantis a exemplo do Grêmio Estudantil da escola do Lourival Batista, depois do Zizinha Guimarães, e em seguida os grêmios do CAIC, Cônego e tantas outras escolas. Em todas eleições que aconteciam nestes grêmios nossa chapa ganhava. Os nomes que dávamos as nossas chapas eram sempre denominadas de Revolução. Após isso e com os grêmios já organizados, em 1996 fundamos em um Congresso, a União Municipal dos Estudantes de Laranjeiras, a famosa UMEL, na qual presidi por vários mandatos.
Esse pessoal abaixo era da União Sergipana dos Estudantes Secundarista - Uses. Carlos Alberto ao lado do presidente César e amigos.
Com o fortalecimento dos grêmios e liderando todos eles, e, nesta época quem votava na eleição da Umel eram os grêmios eu mim saia bem em todas elas. O bom nesta história eram os passeios que fazíamos para as praias, excursões e congressos fora do Estado. Muitos dos jovens que faziam parte do movimento estudantil naquela época até hoje não esqueceram o quanto foi bom participar desses eventos que promovíamos. Todos os estudantes se interessavam e quando tinha eleição era necessário inventar cargos para as diretorias das entidades para agregar todos os estudantes que queriam participar de forma direta e indireta, ou seja, fazendo parte da chapa ou não.
Turminha de Laranjeiras viajando para Minas Gerais |
O movimento estudantil em Laranjeiras propiciou a muitos jovens o ingresso para a política partidária, uma vez que os políticos candidatos a algum cargo eleitoral no município nos procuravam muito. Muitos deles fizeram parte de assessorias em governos municipais e até hoje tem gente beneficiadas em virtude desse movimento. Alguma pessoa a exemplo de Cal – que está em São Paulo recentemente mandou uma mensagem na qual continha os seguintes termos:
“Olá, como vai meu grande amigo “Tucano" O meu professor de estratégia política, olha, o que aprendi com você no movimento político/estudantil, serviu de base para o meu Desenvolvimento aqui em São Paulo. Obrigado pelos ensinamentos!! Um grande abraço do seu amigo Carlos Cal!.
Galera da Umel, em Laranjeiras no dia da Fundação
Alguns ex-integrantes do movimento estudantil da época mim elogiam ainda hoje por ser quem eles são hoje! A exemplo do que viu, Cal é um grande artística plástico que desempenhava muito bem sua função, mas as oportunidade em nosso Estado eram poucas e o mesmo viu-se obrigado a sair de Laranjeiras. Foi para São Paulo e hoje está fazendo sucessos por lá. É bacharel em administração e tem sua própria empresa. Outras pessoas envolvidos no movimento estudantil da época ainda hoje fazem parte do governo municipal de laranjeiras.
Galera de Laranjeiras na Fundação da UMEL, 26 de maio de 96 |
10. Na Faculdade.
No inicio foi tudo bom, aprovado no vestibular de Administração da Fanese e Direito da Fase tinha que escolher um, escolhi direito – por assim me identificar melhor. São cinco anos de faculdade, e comecei em 2006 estudando coisas básicas sobre direito e outras coisas que passavam na faculdade. Atuei interagindo com os estudantes, fazendo contatos e foi quando surgiu a eleição do DCE. Era candidato a presidente, mas desisti para fazer parte de uma acordo: apoiar a chapa Sinergia e ser apoiado para o Centro Acadêmico de Direito. A nossa chapa para o DCE-Fase foi eleita, mas a administração dessa chapa foi marcada por problemas. E até os acordos não foram cumprimos comigo. Eles começaram a articular uma outra chapa para o Centro Acadêmico de Direito e eu percebendo isso – logo comecei a agir. Convoquei uma reunião e fundamos o Centro Acadêmico de Direito Livre e Participativo que está registrado em Cartório... sendo portanto o primeiro presidente.
Mas na faculdade não mim dei muito bem com aluno, pois tive que abandonar o curso três anos depois por falta de recursos financeiros. Ainda hoje tento voltar mais não foi possível porque deixei uma dívida na faculdade e para retornar tem que quitar primeiro a dívida que, pra mim, fica acima dos custos hoje!
Era um dos melhores alunos, claro, existiam outros melhores que eu no debate e até mesmo no raciocínio e notas escolares. Mas mim coloco com um dos melhores porque também mim destaquei lá. Não fiz mais sucesso porque tive que abandonar o curso infelizmente por falta de grana.
Estudei até o sexto período, ou seja, três anos, faltando dois para terminar. Não fui sortudo como alguns que entraram e logo no primeiro período acharam estágios para cobrir algumas despesas com a faculdade que inclui livros, mensalidades e etc..
11. Resumo: Quem é e quem foi Carlos Alberto!
Tudo que você viu aqui escrito faz parte da minha vida na qual sempre procurei buscar o crescimento pessoal e de todos que mim rodeavam. Sou uma pessoa dedicada, e compartilho com todos tudo aquilo que está ao meu alcance. Essa é minha história que faz parte da minha vida. Você pode notar ainda que é falado muito no exército justamente porque foi o que mudou em mim o antes e o depois. O que eu era ou quem era antes de ser militar e o que passei a ser e o que sou depois que foi militar! Então minha vida foi e é marcada por derrotas, conquistas e vitórias. Vitórias quase nenhuma, mas conquistas e derrotas andaram juntas e foram muitas as conquistas, mas também as derrotas.
Para sobreviver trabalho hoje como voluntário de projetos pedagógicos na área de informática, conserto computador e outros meios para os quais mim geram algumas rendas. Tenho uma empresa de informática (parada), mas precisa de materiais e equipamentos para o retorno do seu funcionamento.
Estou presidente da Associação dos Moradores do Povoado Machado e tenho lutado pelo desenvolvimento desse bairro junto a comunidade.
Em geral fui, além do que foi escrito, Diretor Secundarista da Juventude Nacional do PSDB, Secretario da Juventude do PSDB de Sergipe e presidente dos partidos PSDB, PMN; presidente da União Municipal dos Estudantes de Laranjeiras – Umel. Escrevi para alguns jornais do município. Hoje estou congregando numa igreja pentecostal e provavelmente estou saindo do PSDB o qual retornei e fundarei um outro partido local.
Nesta oportunidade, quero quer agradecer a você que parou seu tempo para acompanhar essa trajetória de vida. Você não perdeu nada com isso, mas fica ciente que, a partir de agora sabe quem o sou, fui e o que pretendo para futuros...
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